Alzheimer e Esquecimento: Desvendando Mitos e Compreendendo os Sintomas do Parkinson.

Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn
Foto: © Shutterstock

PUBLICIDADE

De acordo com o Estudo Longitudinal Brasileiro do Envelhecimento (ELSI-Brasil), estima-se que até 2030, 2,78 milhões de pessoas no Brasil serão afetadas pela demência. Até 2050, a projeção é que mais de 5,5 milhões de brasileiros com 60 anos ou mais conviverão com essa condição.

Com o envelhecimento da população, torna-se cada vez mais crucial discutir temas relacionados a como envelhecer bem e identificar sinais precoces de declínio cognitivo.

Ambas as doenças de Alzheimer e Parkinson estão no centro dessas discussões, levantando questões sobre cura, tratamentos disponíveis e fatores genéticos associados.

Ao contrário do que se possa pensar, não há cura para essas condições até o momento. Entretanto, tratamentos medicamentosos estão disponíveis para ajudar a amenizar os sintomas e retardar a progressão das doenças. O neurologista Ivan Okamoto, do Hospital Albert Einstein, destaca a importância de oferecer qualidade de vida aos pacientes, mesmo sem a cura definitiva.

Os tratamentos envolvem o uso de medicamentos, seja por comprimidos, adesivos na pele ou, no caso do Parkinson, a reposição da dopamina. Além disso, atividades físicas e de reabilitação são cruciais para a manutenção da saúde cognitiva, sendo consideradas neuroprotetoras.

Quanto à questão genética, embora alguns genes aumentem o risco de Alzheimer, não é uma sentença definitiva. A hereditariedade é um fator a ser considerado, especialmente se há histórico familiar da doença.

A prevenção das demências, no entanto, é possível através de um estilo de vida saudável. Estudos indicam que até 40% dos casos de demência podem estar associados a fatores de risco modificáveis, como minimização de diabetes, tratamento de hipertensão, exercícios regulares, entre outros. A promoção da saúde mental, social e educacional também desempenha um papel crucial na prevenção.

É fundamental compreender que, mesmo sem uma cura definitiva, há medidas que podem ser adotadas para reduzir significativamente as chances de desenvolvimento dessas doenças, destacando a importância da conscientização e da promoção de hábitos saudáveis na população.

Texto Por: Nicolas Cruz

Leia Também

Acesse Também