As 352 pessoas contempladas com os novos apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) que estão sendo construídos em Santa Bárbara d`Oeste terão seu nomes divulgados oficialmente nos próximos dias. Os sorteados poderão ser conferidos no seguinte endereço eletrônico: https://www.cdhu.sp.gov.br/web/guest/informacoes-cidadao/sorteios.
Mais de 16 mil pessoas compareceram ao Estádio Antônio Guimarães na última quinta-feira (dia 05) para acompanhar o sorteio. A CDHU informou que a presença dos inscritos era obrigatória. Porém, como algumas pessoas passaram mal durante o evento, os organizadores liberaram quem quisesse ir embora. 15.869 famílias se inscreveram.
Do total de unidades, 27 foram destinadas a famílias com pessoas que possuem deficiência, 19 para idosos, 9 para policiais e agentes penitenciários e 12 para indivíduos sozinhos. Outras 20 unidades estão reservadas para moradores de áreas de risco. As demais foram distribuídas para a população em geral, sendo 188 unidades para famílias com renda entre 1 e 3 salários mínimos, 59 para renda de 3,01 a 5 salários e 38 para renda de 5,01 até 10 salários.
No sorteio, foram definidos os titulares e suplentes para a aquisição das moradias. A família contemplada passará pelo processo de habilitação, no qual terá de comprovar os requisitos exigidos no edital de inscrição para participar do programa habitacional. Caso não se enquadre nos critérios, o contemplado será desclassificado, e um suplente será convocado para o seu lugar, conforme a ordem do sorteio. Serão sorteados 1.200 suplentes.
Os apartamentos têm dois dormitórios, sala de estar, cozinha, banheiro e lavanderia, distribuídos em 47,87 m2 de área útil. A CDHU está investindo R$ 66,9 milhões da construção do empreendimento, viabilizado em parceria com a prefeitura, que doou o terreno, localizado na Avenida Dr. Sebastião de Paula Coelho, 400.
O financiamento dos imóveis segue as diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, as famílias pagarão praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos, já que o contrato sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA – índice oficial do IBGE. O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias e podem comprometer, no máximo, em até 20% dos rendimentos mensais com as prestações.
Por José Flávio Scavassa