O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) rejeitou uma acusação contra o vereador Rony Tavares (Republicanos), de Santa Bárbara d’Oeste, por alegado tráfico de influência.
O documento foi firmado na quarta-feira passada (23), após o órgão declarar que não havia indícios de qualquer ato ilegal do vereador.
“Nada revela que o vereador prometa algo em troca de benefício, receba algo em troca de favores ou esteja conluiado com agente público local para violar o princípio da impessoalidade e obter alguma vantagem ilícita pessoal ou para terceiro”, diz o texto.
Além do arquivamento do caso pelo Ministério Público de São Paulo, a Comissão Permanente de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dispensou o encontro que teria para debater o assunto.
O grupo havia confirmado a reunião através do presidente, o vereador Cabo Dorigon (Podemos). Com base no parecer do órgão, a comissão conclui que não é necessário prosseguir com o debate.
A declaração que causou o problema foi feita pelo vereador durante a sessão legislativa da semana passada. Rony expressou sua gratidão aos secretários de Governo, Joel Cardoso, e da Saúde, Marcus Pensuti, pelas solicitações atendidas.
Ele afirmou que tinha levado uma lista com aproximadamente 30 nomes que procuravam marcar exames que teriam sido acelerados após a solicitação.
A declaração causou controvérsia na casa e outros legisladores argumentaram que, se confirmada, a ação poderia ser classificada como tráfico de influência.
Após o impacto na sessão, Rony esclareceu que cometeu um erro e que não existia uma lista, mas sim nomes que foram inseridos em um sistema.
Ainda afirmou que o agradecimento foi pelo progresso do atendimento, e não pelos pacientes terem sido adiantados na fila.