Segundo medicamento contra o Alzheimer pode ser aprovado ainda neste ano nos EUA

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Hoje vou falar com vocês sobre o novo medicamento para Alzheimer…

A aprovação do medicamento para tratamento do Alzheimer, lecanemab, cujo nome comercial é Leqembi, marcou uma mudança histórica no tratamento da doença: pela primeira vez, os médicos têm uma medicação para prescrever que comprovadamente retarda a perda de memória e da capacidade de realizar tarefas diárias.

Um segundo medicamento pode se juntar ao Leqembi no mercado até o fim do ano: o donanemab, da Eli Lilly.

A fabricante afirmou em um comunicado à imprensa que concluiu a submissão do medicamento à FDA dos EUA – órgão semelhante à Anvisa no Brasil – e espera uma ação regulatória até o fim do ano.

Estima-se que mais de 6 milhões de norte-americanos tenham Alzheimer, com cerca de 1 milhão estimado nos estágios sintomáticos iniciais, em que essas drogas mostraram benefícios.

Porém, embora os medicamentos sejam os primeiros a frear a progressão aparentemente inexorável da doença de Alzheimer, especialistas questionaram o grau de seu benefício em uma série de editoriais publicados juntamente com os dados do donanemab.

Tanto o Leqembi quanto o donanemab funcionam eliminando os acúmulos de uma proteína no cérebro chamada amilóide, uma marca registrada da doença de Alzheimer.

“Donanemab foi muito eficaz na eliminação de seu alvo, o amilóide cerebral, mas o efeito clínico foi comparativamente fraco”, escreveram Jennifer Manly, do Columbia University Irving Medical Center, e Kacie Deters, da University of California, Los Angeles, em um editorial.

Os pacientes que tomaram o medicamento no estudo com mais de 1.700 pessoas tiveram progressão da doença 35% mais lenta do que aqueles que receberam placebo ao longo de um ano e meio em uma medida chamada Escala Integrada de Avaliação da Doença de Alzheimer, ou iADRS, mostraram os resultados.

As maiores preocupações de segurança são o inchaço ou sangramentos no cérebro normalmente observados na ressonância magnética, conhecidos como anormalidades de imagem relacionadas ao amilóide.

A empresa disse em comunicado que há necessidade de mais estudos para entender o motivo e prometeu que está “comprometida em identificar e implementar soluções que resultarão em representação diversificada, melhorarão a equidade na saúde e gerarão evidências para apoiar melhores resultados para os pacientes”.

Mesmo com os muitos questionamentos sobre a magnitude do benefício dos novos medicamentos, seu custo, segurança e

complexidade de administração, para alguns pacientes, eles representam uma das coisas mais importantes que existem: a esperança.

 

Dra. Gabriela Fragoso

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WhatsApp: (19) 98985-7004

E-mail: dragabrielafragoso@hotmail.com

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