Policiais civis, militares e guardas municipais estão entre os profissionais que passam a atuar nas unidades de ensino. Especialistas criticam estratégia
O anúncio do governo de Santa Catarina de que as escolas estaduais terão policiais armados, feito na segunda-feira (10), foi apenas mais um no país nos últimos dias. O ataque a uma creche em Blumenau, na semana passada, que deixou quatro crianças mortas, e outros atentados recentes, como o do estudante que matou uma professora a facadas em São Paulo, motivam governos e prefeituras a anunciarem a presença de agentes de segurança nas unidades educacionais.
Apenas no estado de São Paulo, as cidades de São Bernardo do Campo, Cajamar, Itapecerica da Serra, Osasco e Valinhos anunciaram a presença dos guardas municipais nas escolas. Veja as medidas adotadas.
• Em Valinhos, a prefeita Capitã Lucimara Godoy (PSD) colocou guardas municipais para acompanhar a entrada e a saída dos alunos nas 48 escolas da rede municipal.
• Em São Bernardo do Campo, as 218 unidades escolares do município contam desde a segunda-feira (10) com um guarda civil municipal em seu período de funcionamento.
• Em Cajamar, a presença dos guardas também começou na segunda-feira, e a Prefeitura anuncia ainda que instalará detectores de metais nas escolas.
• Itapecerica da Serra também iniciou ações na última semana. Além da viatura de ronda escolar, todas as equipes e grupamentos priorizam o patrulhamento nas escolas municipais, estaduais e particulares. “O guarda deverá ainda adentrar à escola, se apresentar ao responsável e disponibilizar o telefone de emergência da GCM para caso de necessidade”, segundo a prefeitura.
• Em Osasco, as polícias Civil e Militar e a Guarda Civil iniciam patrulhamentos com vistas à segurança nas escolas.
Fonte: r7.com