A vereadora Esther Moraes apresentou, na última sexta-feira (17), o Projeto de Lei nº 156/2025, que institui a campanha “Cuidando de Quem Educa”, voltada ao apoio psicossocial de profissionais da rede pública municipal de ensino. A proposta busca criar um programa permanente de atenção à saúde mental dos educadores, articulando ações da sociedade civil organizada, profissionais de psicologia e assistência social, além de parcerias institucionais.
O texto prevê uma série de iniciativas, como atendimentos individuais realizados por profissionais habilitados ou estagiários supervisionados, grupos de apoio e acolhimento, e campanhas informativas sobre doenças mentais relacionadas à atividade docente. O projeto também contempla palestras, ações de conscientização e atividades preventivas voltadas à promoção do bem-estar emocional dos educadores.
Na justificativa, Esther Moraes destaca que a proposta nasce da constatação do crescente desgaste físico, emocional e psicológico enfrentado pelos profissionais da educação, especialmente na rede pública.
“As pressões do cotidiano escolar, a sobrecarga de trabalho, a falta de recursos e o acúmulo de responsabilidades pedagógicas têm levado muitos educadores ao esgotamento. Hoje, vemos índices preocupantes de estresse, burnout, depressão e ansiedade entre esses profissionais, o que impacta não apenas sua saúde, mas também a qualidade do ensino”, pontuou a vereadora.
O projeto também abre espaço para que as ações da campanha possam ser realizadas em locais públicos, mediante autorização, ampliando o alcance das atividades e fortalecendo a integração com a comunidade escolar e a sociedade em geral.
Segundo a autora, a iniciativa não cria despesas diretas ao erário, uma vez que poderá ser implementada com apoio de voluntários, instituições parceiras e convênios, garantindo viabilidade sem impacto orçamentário.
“Mais do que um conjunto de ações, esta campanha é um gesto de valorização e reconhecimento. Cuidar de quem educa é também cuidar do futuro da nossa cidade”, reforçou Esther Moraes.
O projeto segue agora para análise das comissões permanentes da Câmara Municipal antes de ser levado à votação em plenário.
