Sob Lula, invasões de terra já superam as do primeiro ano do governo Bolsonaro

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MST BAHIA/DIVULGAÇÃO

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Em 2023, 13 propriedades já foram ocupadas, contra 11 em 2019; em 2022, invasões chegaram a 23

As invasões coletivas de terras no Brasil em 2023 ultrapassaram todos os registros de 2019, primeiro ano de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). São 13 ocupações já registradas desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1º de janeiro. Em 2019, foram 11 ocupações, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Se considerada toda a gestão de Bolsonaro, as invasões deste ano representam 21% do acumulado entre 2019 e 2022 (62). O Incra informou ao R7 que não é possível saber a autoria das invasões, porque a autarquia apenas recebe os dados.

O governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) foi o que registrou mais ocupações — 2.442, seguido pelos dois primeiros mandatos de Lula, que acumulou 1.968 invasões. O Incra contabiliza os números desde 1995. Confira os dados ao final desta reportagem.

O grupo mais atuante pela bandeira da reforma agrária é o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em 27 de fevereiro, o MST invadiu três fazendas de eucalipto no sul da Bahia, da empresa de papel e celulose Suzano.

Os militantes permaneceram nos locais até 7 de março. No dia seguinte, integrantes do MST invadiram prédios públicos no Pará, Piauí e Rio Grande do Sul.

O MST informou ao R7 que “tem como linha política nacional ocupar latifúndios que não cumprem a função social da terra, conforme prevê Constituição. Ou seja, que sejam improdutivos, não respeitem a legislação trabalhista e não respeitem a legislação ambiental”.

Ainda de acordo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terram, as ocupações são feitas “como um ato de protesto para o governo cumprir a lei e assentar as famílias acampadas, conforme a lei”.

Também em fevereiro, durante o carnaval, a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) ocupou propriedades em ao menos 10 cidades — na região do Pontal de Paranapanema, em São Paulo; em Ponta Grossa, no Paraná; e no Mato Grosso do Sul. A reportagem não obteve retorno da FNL até a última atualização deste texto.

Fonte: r7.com.br

 

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